segunda-feira, 31 de maio de 2010

TCC = PF = Correria Total

    Estando nas vésperas de terminar o meu curso de eletroeletrônica, cujo faço desde 2008, tenho que preocupar-me com o TCC, ou seja, o Trabalho de Conclusão de Curso, ou melhor, PF, o Projeto Final, que determina quem será aprovado ou reprovado. Esse projeto é muito importante, pois engloba todo o conhecimento de 2 anos de curso.
     Desde o primeiro módulo, a sigla "TCC" era quase que um pesadelo para minha turma. Os professores se referiam a ela com um toque de terror e algo a mais que nunca consegui identificar o que era. Para quem não sabe o que é, eu explico exatamente o que é o TCC.
     Bom, o TCC consiste basicamente (olha que eu tô sendo modesta) em um grupo de alunos colocarem em prática um projeto, montá-lo e apresentá-lo  para uma bancada de professores. Porém, aí vem as condições: esse grupo de alunos tem que ter no máximo 4 integrantes; o projeto tem que ter uma boa quantidade de conhecimentos do curso, lembrando todos os módulos; tem de ser montado uma maquete que esteja funcionando perfeitamente, para ser apresentada aos professores da bancada; tem de ser entregue um relátorio que indique todo o funcionamento, os procedimentos, os materiais e o custo do projeto; a bancada de professores é composta por um professor da escola que não seja o habitual, porém que seja da mesma área, mais dois que são da área também, mas que não são da mesma instituição; o projeto tem que ser apresentado a esses professores, e será sujeito a interrupções a qualquer momento para perguntas e indagações por estes.
     É tanta coisa pra fazer que não tá escrito no gibi. Sério. Podem até estarem pensando "Acho que a Natthy tá fazendo tempestade em copo d'água, porque nem é tanta coisa assim." Mas é sim. Ainda mais quando num trabalho com 4, há apenas 2! Sim. Aconteceu isso no meu grupo. Ele era o único que tinha 3 integrantes, aí o meu colega resolveu, ainda não sei a razão, cancelar a matrícula faltando um mês pra acabar o curso. Um mês. Um mês... Não dá pra entender mesmo.
      Muitos devem estarem se perguntando "Afinal, qual é o projeto dela que ela nunca fala?". Bom, meu projeto é um Transportador Vertical, ou seja, um elevador. Bem simples. Só pra fazer a representação dele mesmo. Ele terá 3 andares. Eu serei encarregada de fazer a parte lógica dele, que é feita num programa chamado MasterTool. Mas para que lógica? A lógica é quase o cérebro do elevador. Ela é feita nesse programa, que transmite para o CLP (Controlador Lógico Programável). No CLP serão feitas as ligações para a placa com as ligações eletrônicas da maquete do elevador, fazendo-o funcionar. As lógicas servem para indicar todas as possibilidades possíveis da cabina do elevador subir ou descer. Se alguma ficar de fora, e alguém precisar, por exemplo, ir do 2° andar para o 3° e essa lógica não estiver ativada no programa, simplesmente o CLP não identificará o comando, não havendo movimento. Essa é a minha parte. Claro, também ajudarei meu colega no que for necessário na montagem da maquete. Lembrando que eu terei de fazer o relatório também. Mas vamos ver no que vai dar. Eu espero receber um "APTO" da bancada. Postarei mais novidades do meu projeto.

Bjs da Natthy

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Amor em meio a Grande Guerra

Essa é mais uma história que eu criei. Vou contar apenas alguns capítulos, só para comentarem. Eu gosto de contar minhas histórias para outras pessoas. Gosto de saber a opinião de outros. O título do Post é o título do livro. Então aí vai.


Capítulo 1 - Os personagens


Fábio era um adolescente de dezessete anos, estudante, prestes à concluir o ensino médio, que sonhava em constituir uma família e se formar em literatura. Era um leitor assíduo, frequentemente estava na biblioteca municipal separando outras obras interessantes para ler. Porém, dependendo do livro, demorava quase um mês pra terminar. Isso porque além da escola, também trabalhava num jornal, onde tinha uma coluna de curiosidades e recados. Ás vezes redigia crônicas ou poemas. Seu dom para a escrita e sua criatividade para elaborar os textos eram admiráveis. Ultimamente, Fábio escreve sem parar. Páginas e mais páginas. Até que juntou um dinheiro e comprou um notebook. Ele pretende publicar um livro seu, que conta uma história, e sim várias. São experiências de vida de colegas, amigos, e até suas próprias aventuras e paixões. Por falar em paixões, Fábio não tem tido tempo de namorar. É muito trabalho, no colégio, na redação, é prova, as leituras, o livro... Não sobra horário pra mais nada. Embora, quase todo dia, há mensagens em seu correio eletônico de garotas que se julgam interessadas nele, que o acham lindo, charmoso, simpático, romântico, inteligente... Fábio não liga para essas coisas. Acha que em primeiro lugar vem os estudos e depois a diversão. Mesmo assim, se for pra se envolvercom alguém, tem de estar apaixonado. Adepto ao romantismo, pensa que tem que haver alguma química, aquela troca de olhares e de recados, o sentimento puro. Ele quer uma guria pra poder dizer "eu te amo" e não pra se divertir com ela e depois sair comentando que "já pegou". Nesse momento, Fábio chegou em casa, depois de ter ido para o colégio pela manhã, ter almoçado num restaurante e ido depressa para a redação. Estava exausto. Queria um banho e uma boa leitura antes de dormir. Tomou uma ducha. Depois deitou-se na cama e encontrou na sua cabeceira o livro do Érico Veríssimo que já havia terminado de ler. Pegou o livro na mão, folheou algumas páginas e lembrou-se que hoje era a última data para entregar. Como não havia outra coisa pra ler, levantou-se e foi até a biblioteca municipal retirar outra obra.
Grazi era uma garota de classe alta, que estudava em colégio particular. Era uma das mais populares. Ela e suas amigas faziam parte de um grupo, que ensaiavam danças para apresentações nos eventos da escola. Não era qualquer garota que podia entrar na equipe. Além de dançar bem, tinham que provar de alguma maneira que haviam muitos rapazes apaixonados por elas. Até porque, pretendente era o que não faltava para Grazi. Dentre suas amigas, não era a que mais se destacava no quesito beleza, porém, pelo seu jeito desinibido de ser, conquistava muitos corações. Ela aproveitava quase todas as oportunidades, divertindo-se e muitas vezes até brincando com o sentimento dos garotos. Tudo isso era uma forma de fazer ciúmes em Pedro, um menino que Grazi observava havia algum tempo. Ela o tinha convidado para irem juntos em uma festa, mas ele a esnobou, dizendo que nao sairia com "patricinhas metidas a besta" assim feito ela. Esta frase pronunciada por Pedro fez Grazi mudar um pouco sua visã sobre as coisas. Não conseguia entender porque tinha se apaixonado logo pelo entregador de pizza do bairro. Talvez tenha sido porque ele era diferente dos outros garotos, pois queria algo na vida, como trabalhar, juntar seu dinheiro, terminar os estudos. Além disso, era bonito e tinha personalidade forte. Para tentar impressioná-lo, começou a adquirir o hábito da leitura, para ter assuntos que o interessavam, mostrando que havia mudado. Nesse dia, porém, ao voltar do colégio com suas amigas, Grazi avistou Pedro passeando na rua de mãos dadas com uma guria que ela nunca tinha visto. Ele passou e cumprimentou-a. Esta, indignada e boquiaberta, acenou com a cabeça. Uma de suas amigas perguntou de onde Grazi conhecia Pedro, e para não dizer de onde era, mentiu que eram vizinhos. Elas jamais poderiam desconfiar que ela era apaixonada pelo entregador de pizza. Seria o fim de sua carreira no grupo de dança. Foi pra casa, então, triste e desiludida. Passou a tarde toda pensando no qu vira na hora do almoço. Próximo ao anoitecer, seu pai lhe convidou para ir ao teatro, mas ela negou. Apenas aceitou a carona, indo para a biblioteca municipal retirar um livro que a fizesse esquecer os problemas. (continua)

Tô chegando!!!

Olá!!!

Essa, como todos estão percebendo, é a minha primeira postagem. Estou muito ansiosa para postar muitas coisas. Há várias idéias formigando o meu cérebro neste momento. Mas eu prometo que serei mais tranquila de aqui por diante. Kkk. Brincadeirinha. Bom, antes de mais nada, devo me apresentar, não é? Ok. Me chamo Nathália, porém os meus amigos e familiares me chamam de Natthy. Prefiro assim. É mais bonitinho. Deixa eu ver o que mais... Ah, tenho 18 anos e adoro escrever, inventar, principalmente histórias, mas inventar é comigo mesma. Escrevo desde pequena. Sempre gostei muito de escrever, não me pergunte porquê. Sei lá. Quando escrevo, esqueço de tudo, posso relaxar, expor meu ponto de vista, meus medos, minhas paixões, minha vida. Pode até parecer difícil começar a escrever algo, mas depois que as palavras certas chegam, o ruim mesmo é parar. Por exemplo, eu, quando tinha mais ou menos 14 anos, comecei a escrever um livro. Era sobre uma japonesa, ou melhor, uma garota descendente de japonês. Ali, eu contava os sentimentos dela. Sentimento de tristeza por ter perdido seu pai tão cedo, de traição, pelo fato de sua mãe e sua irmã terem traído sua confiança, de carinho e amizade, por Juca, um garoto que conhecera no avião, de medo, por quererem acabar com sua vida e roubar sua herança. Mais ou menos isso. Eu comecei o livro e nunca o terminei. Muitas vezes eu sinto vontade de escrevê-lo novamente, mas não me sobra mais tempo. E também devo estar inspirada. Cerca de um ano atrás, eu peguei os manuscritos de "Shellen Chuo" (esse é o nome da garota e o nome do livro também) para ler. Como faz tanto tempo que o escrevia, não lembrava exatamente sua história. Eu mesmo me impressionava com o jeito que eu relatava as coisas, os detalhes da casa que eu descrevia, os sentimentos dela por Juca, entre outras coisas. Prometo que assim que eu tiver um tempo disponível eu o termino. Ou melhor. Eu posso postá-lo aqui para vocês lerem. Se gostarem, comentem. Se não gostarem, comentem também. Assim eu poderei arrumá-lo para posteriormente editá-lo, quem sabe. Muito obrigado pela atenção. Espero que tenham gostado da minha primeira postagem. Até.

Beijos Natthy